Dieta Tech: Apple e Google trabalham para reverter o vício em smartphones
- Engevida
- 22 de jan. de 2020
- 2 min de leitura
Finalmente a indústria da tecnologia percebeu que estamos dependentes e começou a se mexer para mudar essa tendência
Por Marcelo Tripoli

Antes da era dos smartphones, iniciada com o lançamento do iPhone em 2007, os executivos já eram viciados em uma maquininha portátil de e-mails chamada Blackberry.
O uso era tão intenso que o apelido dos aparelhos era “crackberry”.
De lá para cá, isso só piorou porque esse device mágico que carregamos no bolso virou algo indispensável em múltiplos momentos da nossa vida: para nos comunicar ou estudar, nas horas de lazer, para pagar contas, fazer exercícios…
Enfim, a lista é interminável.
Só que chegou a hora de começarmos a controlar nossa “dieta digital”.
Já escrevi nesta coluna sobre o aplicativo Moment, que informa quanto tempo por dia você está usando seu smartphone e de que forma.
Ele tem me auxiliado muito nos últimos meses a entender e reduzir o uso de alguns aplicativos que “roubam” tempo e são viciantes.
Esse problema da dependência já é tão grave que acionistas da Apple fizeram uma carta aberta à companhia pedindo que ela implementasse uma forma de reduzir esse vício.
Especialmente em criança.
Finalmente vemos uma reação dos dois players que controlam 99% no mercado de smartphones.
Apple e Google anunciaram que a próxima versão de seus sistemas operacionais, a serem lançados no segundo semestre deste ano, terá diversos recursos que nos ajudarão a usar de modo mais consciente nosso companheiro diário.
Relatório de utilização, trava de tempo máximo por aplicativo, tela desligada à noite sem notificações são alguns deles.
Pais poderão controlar o uso dos celulares dos filhos a distância.
Todo esse movimento demonstra que a tecnologia digital está madura e que depois de um período de excitação com o novo precisamos encontrar o equilíbrio.
Como disse Arianna Huffington, fundadora do The Huffington Post: “Precisamos desconectar para conectar com o que é realmente importante”.
Fonte: Exame
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